Elementos Químicos: Isabel Marrucho
Isabel Marrucho, vice-presidente do Departamento de Engenharia Química, coordenadora do Mestrado em Química e membro do Conselho Pedagógico do IST, frequentou o curso de Engenharia Química no Instituto Superior Técnico acabando por se doutorar nesta instituição em parceria com o Colorado School of Mines nos Estados Unidos.
‘Em criança tive vários sonhos profissionais, entre eles estava o de ser pescadora ou peixeira’, explica. Posteriormente a magia passou-lhe pela cabeça (simplesmente para serrar pessoas ao meio e tirar coelhos da cartola), e por fim estava decidida a ser inventora dos brindes dos ovos da Kinder. Só no secundário é que estes gostos foram substituídos pela matemática e a química.
Na hora de escolher qual o curso a ingressar, ‘a minha decisão não foi de todo a mais clássica’. Na altura o seu interesse pela química, ciência fundamental que define as regras da matéria e explica as propriedades de todas as coisas, foi superado pela sua vontade de entender a matemática e a forma como esta descreve a realidade. Tanto que esta última pesou mais na sua decisão para ingressar no ensino superior, frequentando um ano em Matemática pura na FCUL, mas afirma que ‘fazer contas com letras não era o meu forte’. Candidatou-se no ano seguinte a Engenharia Química no Técnico, onde finalmente se sentiu verdadeiramente realizada.
A passagem de aluna para professora deu-se em território internacional quando esteve nos Estados Unidos, durante o seu Doutoramento como Teaching Assistant na UC de Termodinâmica Química. De currículo extenso já faz parte cadeiras lecionadas na Universidade de Aveiro (Química-Física I, II e III; Termodinâmica Química; Termodinâmica para Engenharia Química), na Universidade Nova (em Programas Doutorais lecionou vários módulos na área da Energia sustentável e alternativa). Presentemente continua esta via no IST onde é professora de Química; Química e Engenharia Sustentáveis e, para os alunos de Mestrado em Engenharia Química, a cadeira de Química-Física.
Um dos projetos científicos que mais gostou de integrar no IST foi o projeto de líquidos iónicos, onde participaram várias universidades portuguesas, uma vez que Portugal tem uma posição importante neste campo. Em relação a projetos mais recentes, Isabel Marrucho refere que ‘o novo modelo de ensino de práticas pedagógicas vulgo CAMEPP revelou-se ser o mais desafiante’, e está previsto ser implementado em 2020/2021.
Os seus interesses científicos centram-se na área da sustentabilidade, da qual desenvolve atualmente dois projetos sobre membranas, para a purificação de bio-hidrogénio, e solventes alternativos baratos, naturais e biocompatíveis para substituir solventes orgânicos voláteis.
Quando questionada se procurava alunos para trabalhar no seu laboratório, a sua resposta foi extremamente positiva. Acrescentando que:
‘a investigação treina o método científico, a fazer perguntas abertas e a avaliar estratégias alternativas, o que é uma grande mais valia para os alunos’.
Isabel Marrucho, vice-presidente do Departamento de Engenharia Química, coordenadora do Mestrado em Química e membro do Conselho Pedagógico do IST, frequentou o curso de Engenharia Química no Instituto Superior Técnico acabando por se doutorar nesta instituição em parceria com o Colorado School of Mines nos Estados Unidos.
‘Em criança tive vários sonhos profissionais, entre eles estava o de ser pescadora ou peixeira’, explica. Posteriormente a magia passou-lhe pela cabeça (simplesmente para serrar pessoas ao meio e tirar coelhos da cartola), e por fim estava decidida a ser inventora dos brindes dos ovos da Kinder. Só no secundário é que estes gostos foram substituídos pela matemática e a química.
Na hora de escolher qual o curso a ingressar, ‘a minha decisão não foi de todo a mais clássica’. Na altura o seu interesse pela química, ciência fundamental que define as regras da matéria e explica as propriedades de todas as coisas, foi superado pela sua vontade de entender a matemática e a forma como esta descreve a realidade. Tanto que esta última pesou mais na sua decisão para ingressar no ensino superior, frequentando um ano em Matemática pura na FCUL, mas afirma que ‘fazer contas com letras não era o meu forte’. Candidatou-se no ano seguinte a Engenharia Química no Técnico, onde finalmente se sentiu verdadeiramente realizada.
A passagem de aluna para professora deu-se em território internacional quando esteve nos Estados Unidos, durante o seu Doutoramento como Teaching Assistant na UC de Termodinâmica Química. De currículo extenso já faz parte cadeiras lecionadas na Universidade de Aveiro (Química-Física I, II e III; Termodinâmica Química; Termodinâmica para Engenharia Química), na Universidade Nova (em Programas Doutorais lecionou vários módulos na área da Energia sustentável e alternativa). Presentemente continua esta via no IST onde é professora de Química; Química e Engenharia Sustentáveis e, para os alunos de Mestrado em Engenharia Química, a cadeira de Química-Física.
Um dos projetos científicos que mais gostou de integrar no IST foi o projeto de líquidos iónicos, onde participaram várias universidades portuguesas, uma vez que Portugal tem uma posição importante neste campo. Em relação a projetos mais recentes, Isabel Marrucho refere que ‘o novo modelo de ensino de práticas pedagógicas vulgo CAMEPP revelou-se ser o mais desafiante’, e está previsto ser implementado em 2020/2021.
Os seus interesses científicos centram-se na área da sustentabilidade, da qual desenvolve atualmente dois projetos sobre membranas, para a purificação de bio-hidrogénio, e solventes alternativos baratos, naturais e biocompatíveis para substituir solventes orgânicos voláteis.
Quando questionada se procurava alunos para trabalhar no seu laboratório, a sua resposta foi extremamente positiva. Acrescentando que: