Elementos Químicos: Teresa Duarte
Teresa Duarte, professora catedrática do IST e presidente do Departamento de Engenharia Química desde 2017. Esteve envolvida em vários cargos de gestão no IST, e foi delegada no CLUSTER, uma organização das Universidades Europeias de Ciência e Tecnologia para a Educação e Investigação. Foi vice-presidente do Conselho Científico do IST durante 8 anos. Atualmente é também membro não executivo administração da A3ES, entidade que avalia e faz a acreditação dos cursos do Ensino Superior.
Estudou no Liceu Rainha Dona Leonor, tirou o curso de Engenharia Química no IST e ainda no 4º ano começou como monitora a dar aulas ao 3º ano. Realizou o doutoramento entre o IST e o Queen Mary College em Londres, foi bolseira Humboldt e Fulbright, tendo estado na Universidade Técnica de Darmstadt, na Universidade de Pittsburgh e no Imperial College em Londres, entre outras.
Co-autora de 215 artigos em revistas internacionais, foi eleita uma das “100 Mulheres na Ciência em Portugal” em 2016.
Em criança a sua profissão de sonho era ser hospedeira de bordo devido às suas paixões de viajar pelo mundo e falar outras línguas. Mas acabou por seguir os conselhos dos pais e o seu gosto por química e enveredou neste ramo da engenharia química.
Lecionou QF, MIA e cadeiras especializadas como Química de Estado Sólido e Métodos de Análise Estrutural. Montou o Laboratório de Difração de Raios-X, que será um legado para as futuras gerações. Adotou o Gálio como um dos elementos favoritos após tê-lo encarnado na Tabela Periódica Humana.
Os seus projetos mais recentes envolvem a melhoria de propriedades de estabilidade e solubilidade de fármacos por co-cristalização, passando pela obtenção de líquidos iónicos farmacêuticos.
Relembra os tempos de estudante no IST, numa turma pequena muito unida que realizava jogos de futebol com os professores (era pequena a diferença de idades entre alunos e docentes). A turma continua a organizar jantares de curso todos os anos. Foi marcada pelos professores Jorge Calado e Romão Dias que considerou não só mentores, como amigos vendo também na sua orientadora de tese, a professora Maria Arménia Carrondo, um modelo a seguir.
Nos tempos livres adora andar, ler, ir ao cinema e realizar excursões de arte e história em Portugal e pelo mundo. Já perdeu a conta aos países que visitou, mas muitos faltam como a Índia e o Vietname.
Acredita que urge fazer no curso uma reformulação nos métodos de ensino, tornar a engenharia química mais atrativa aos alunos, e vê a química como participante activa no desenvolvimento de novas tecnologias, na sustentabilidade do ecossistema e contribuindo activamente para a melhoria geral das condições de vida no futuro.
Gosta muito de falar com os alunos e de ter uma perceção das suas opiniões sobre o curso, sobre o que gostariam de obter d MEQ. Vê nos alunos de hoje uma enorme capacidade de aprendizagem que aliada às novas tecnologias os fará progredir muito rapidamente. Recomenda a todos uma maior e melhor capacidade de trabalho em equipa; trabalhar com métodos de trabalho diferentes e respeitar as ideias dos outros; não se fechem só na tecnologia química, o curso dá as ferramentas para funções que vão desde a investigação, trabalho em empresas, liderança e cargos de administração.
“Conheçam o mundo à vossa volta, leiam, viajem, e não se esqueçam que os vossos atuais colegas serão os vossos melhores amigos no futuro”
Teresa Duarte, professora catedrática do IST e presidente do Departamento de Engenharia Química desde 2017. Foi vice-presidente do Conselho Científico durante 8 anos, e ainda vice-presidente do departamento. Está envolvida em vários órgãos do IST como delegada no CLUSTER, uma organização das universidades técnicas e científicas europeias e faz também parte atualmente da administração da A3ES que acredita os novos cursos do IST.
Estudou no Liceu Dona Leonor, tirou o curso de Engenharia Química no IST e ainda no 4º ano começou como monitora a dar aulas ao 3º ano. Realizou o doutoramento entre o IST e o Queen Mary College em Londres, um pós-doc na Universidade Técnica de Darmstadt e esteve ainda na Universidade de Pittsburgh e no Imperial College em Londres, entre outras.
Co-autora de 215 artigos em revistas internacionais, foi eleita uma das “100 Mulheres na Ciência em Portugal”.
Em criança a sua profissão de sonho era ser hospedeira de bordo devido às suas paixões de viajar pelo mundo e falar outras línguas. Mas acabou por seguir os conselhos dos pais e o seu gosto por química e enveredou neste ramo da engenharia química.
Lecionou QF, MIA e cadeiras especializadas como Química de Estado Sólido e Métodos de Análise Estrutural. Montou o Laboratório de Difração de Raios-X e Cristalografia, que será um legado para as futuras gerações continuarem. Adotou o Gálio como um dos elementos favoritos após tê-lo encarnado na Tabela Periódica Humana.
Os seus projetos mais recentes envolvem melhoria de propriedades de estabilidade e solubilidade de fármacos por co-cristalização, antibióticos e líquidos iónicos farmacêuticos, investigações que geraram nos últimos dois anos estágios de verão para os alunos.
Relembra os tempos de estudante numa turma pequena muito unida que realizava até jogos de futebol com os professores devido à pequena diferença de idades entre alunos e docentes, não dispensando todos os anos um jantar de curso com os ex-colegas. Foi marcada pelos professores Jorge Calado e Romão Dias que considerou não só mentores, como amigos vendo num modelo a seguir a professora Maria Arménia Carrondo.
Nos tempos livres adora andar, ler, ir ao cinema e realizar excursões de arte e história em Portugal e pelo mundo. Já perdeu a conta aos países que já visitou, mas muitos faltam, como a Índia e o Vietname.
Acredita que urge no curso uma reformulação nos métodos de ensino, tornar a engenharia química mais atrativa aos alunos, e vê a química como parte vital no desenvolvimento de novas tecnologias, principalmente nas áreas da globalização e da inteligência artificial.
Gosta muito de falar com os alunos e de ter uma perceção das suas opiniões sobre o curso. Vê nos alunos de hoje em dia uma grande capacidade devido às novas tecnologias e recomenda muito a capacidade de trabalho em equipa, trabalhar com métodos de trabalho diferentes, e que não se fechem à engenharia química pois o curso dá as ferramentas para funções desde a investigação até cargos de administração.